Era uma vez um homem que só via e realçava o mal em tudo o que fazia. Um dia, ele morreu e “partiu desta para melhor”. Só que do lado de lá, havia um companheiro que
não largava do seu pé, e o seguia o tempo todo. Era um verdadeiro “mala”: egoísta, pessimista, mal-humorado, critiqueiro, mal-agradecido e que só se sentia bem quando estava mal.
— O homem, não o suportando mais, foi a um anjo e implorou:
— Por favor, livra-me da companhia daquele sujeito. Eu já não agüento mais…
O anjo, entre admirado e compadecido, respondeu:
— Mas não há nenhum companheiro. Aqui só existe um sistema de espelhismo, que faz com que cada um veja e conviva com o que formou de si mesmo. Depende somente de você libertar-se dele.
Autor desconhecido
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