Minha verdade é melhor que a tua.
Mesmo porque se não fosse eu não a teria escolhido… isso é fato.
O problema é que a tua verdade é melhor que a minha, na tua opinião. Até porque se não fosse assim, você não a teria escolhido, não é mesmo?
Como conciliar essa duas posições perfeitamente defensáveis?
Um dos caminhos é agir como tantos agiram na História da humanidade e tentar impor a minha verdade goela abaixo do outro. Herr Adolf e os bispos e cardeais da Inquisição não me deixam mentir.
No final das contas, esse é o caminho que geralmente escolhemos. Mas existe outro: é aquele que faz com que eu desça do pedestal onde eu me coloquei e procure observar a tua verdade.
E procure comparar com a minha.
E procure aprender com elas.
E procure aproveitar o que existe de bom em ambas.
Você pode estar se perguntando: Como assim “em ambas”? A Verdade não é única?
Sim, a Verdade é única, mas no nosso estágio espiritual, no nosso patamar evolutivo nós não a conhecemos. Nós temos apenas parte dessa verdade e precisamos aceitar isso.
No momento em que isso fizer parte de nossa realidade, nós passaremos a aceitar o outro como ele é, com seus conceitos, com seus valores, com suas concepções que para nós as vezes parecerão erradas.
E até podem estar erradas
Para nós, não para eles.
Porque aquela é a verdade deles.
Católicos, muçulmanos, pentecostais, protestantes, budistas, espíritas, todos tem a sua verdade.
No fundo, na essência, todas elas são muito semelhantes, mas enquanto algumas divergências tentem nos separar, precisamos focar naquilo que nos une.
E o que é que nos une? Qual é a essência de cada uma dessas doutrinas?
Responda isso corretamente e você estará mais perto da Verdade, aquela única.