Não vou falar sobre Isabella.
Vou falar sobre aqueles que saem de suas casas e vão até a porta de uma delegacia de polícia para chamar os supostos assassinos de “assassinos”…
O que leva uma pessoa a agir assim?
Não há aqui uma crítica, mas sim uma questão a ser pensada.
Há 2000 anos, os fariseus levaram uma mulher adúltera até Jesus. O objetivo era fazer com que ele a condenasse porque a Lei dizia que uma adúltera deveria ser apedrejada.
O Mestre sabia que ela era adúltera. Mas também sabia muito a respeito daqueles que a condenavam e, por isso, lançou o seu ensinamento: “Aquele que estiver sem pecado que atire a primeira pedra.”
Será que aqueles que estavam ali, diante da delegacia estavam sem pecados?
Será que nós, no conforto de nossas poltronas, diante da televisão que exibe os detalhes sórdidos do caso , estamos sem pecados, a ponto de condenar aqueles que, supostamente, cometeram o crime?
Não seriam todos ali, apenas vítimas?
23/04/2008 at 17:28
“Vou falar sobre aqueles que saem de suas casas e vão até a porta de uma delegacia de polícia para chamar os supostos assassinos de “assassinos”… O que leva uma pessoa a agir assim?”
O motivo para alguns é de indignação, ‘medo’ que a justiça não seja feita e fiquem impunes ou que o caso não seja elucidado. Há os que se puderem tomam nas mãos um castigo exemplar.
Alguns se acham vingadores ou justiceiros. Alguns até dão voz aos ‘equivocados vingadores do Astral’ … quero crer que a ‘revolta’ o ‘medo’ citado atrai uma massa extrafísica… e vão trocando energias <:o)
Outros, estão desocupados, outros são transeuntes e caem no ‘agito’ de uma molecagem ou de uma oportunidade de expressão (equivocada) mas é um grito que esconde o medo.
“Será que aqueles que estavam ali, diante da delegacia estavam sem pecados? Será que nós, no conforto de nossas poltronas, diante da televisão que exibe os detalhes sórdidos do caso , estamos sem pecados, a ponto de condenar aqueles que, supostamente, cometeram o crime? Não seriam todos ali, apenas vítimas?”
Embora tenha entendido o comparativo à parábola da prostituta ( a execrada Miriam de Magdala) sem medo de errar os encarnados neste planeta não são flores e muito menos cheirosas… estamos aqui para vivenciar o que não podemos no Plano Extrafísico. Uma meditação frente ao espelho ou fora dele sobre nos mesmos, conseguimos alinhar cacoetes, vícios, horrendas tatuagens perispirituais e outras ‘cositas’ para ralarmos por aqui e aliviar a carga e logicamente, aprender individualmente nesta ‘conjuntura’ que está aí.
Somente os que já aprenderam a Amar Incondicionalmente conseguem abraçar essa multidão de juízes, justiceiros, vingadores, compreendendo o momento evolutivo de cada um, sem recriminações.
Está havendo uma mudança significativa de valores na sociedade, preocupante, pq a família está se deteriorando cada vez mais… pais/parentes violentando crianças, crianças mal educadas no plural, que desestabilizarão por sua vez e no futuro seus filhos e netos.
A situação é caótica a nível de Estado (Educação, Saúde, Segurança) e na Instituição Familiar (base de educação/família/religião e complementação da Educação, Cidadania)
Vale nesse momento preces aos culpados, sejam quem forem, e à multidão indignada que cultuam melecas emocionais (deletérias) e à multidão extrafísica para que todos indistintamente possam ter uma maior compreensão e serem orientados ao equilíbrio emocional.
É isto, abrindo os comentários
waldir
23/04/2008 at 19:43
Tenho para mim, que o final do teu comentário, Waldir, deveria ser algo praticado em todos os momentos, pois também compactuo dessa tua visão sobre a mudança de valores que a sociedade está vivendo.
25/04/2008 at 15:21
O caso de Isabella esta comovendo toda uma população, via mídia, que busca audiência.
Embora, ressaltemos aqui, que o “povão” adora “sensacionalismo”, notícias “trágicas” e casos que comovem emocionalmente seus próprios “eu(s)”, que ali estão refletidos de alguma forma e a mídia por sua vez, sabendo disto, tira os melhores proveitos possíveis.
Casos como a da Isabella “infelizmente”, acontecem a toda hora, onde uns, são divulgados, outros não.
Mas, quando a imprensa quer explorar o emocional coletivo por audiência, escolhe um e aí, vemos o que estamos vendo.
Quero deixar bem claro aqui também, que há os casos mais propícios para isto e quando pega, da audiência.
Dentro disto, acho eu que, em tudo há seus proveitos, mesmo dentro das tragédias inaceitáveis.
Fatos como este, chamam a atenção para outros que podem ser evitados, ou repreendidos, ou justiçados.
Serve também de alerta coletivo, em forma de inibição, para aqueles, que tem propensão, a este tipo de desvio comportamental.
Agora uma coisa é certa:
Os desvios comportamentais, têm em todas as magnitudes e todas são reprováveis, por menor que seja suas ações em nossos atos, gestos, atitudes, palavras e pensamentos.
“Atire a primeira pedra, aquele que não é maníaco, dentro de uma escala de magnitude, visto sobre um ponto de vista aceitável, grave e gravíssimo e por assim dizer, que não deve”.
O fato é que, aprendemos pela dor própria e também, pelos erros dos outros ou por expiação.
Sendo assim tudo é válido.
E a imprensa tem um papel fundamental neste aprendizado.
25/04/2008 at 20:14
“Atire a primeira pedra, aquele que não é maníaco…”
Rs… essa é a versão atual do “de perto ninguém é normal”… rs… gostei…
Mas não acho que tudo é valido. Penso que a exploração do caso vem despertar o que existe de pior dentro de cada um de nós.
Quanto ódio (em forma de vibrações) aquele casal não recebeu?
Isso é bom para eles? Pior ainda: isso é bom para aquele que odeia?
Acho que não.